Trata-se de uma doença autoimune que produz frequentes trombos arteriais e venosos. Esses trombos ocorrem devido à presença de anticorpos antifosfolípides formados contra os tecidos das pessoas que têm SAF. Esses anticorpos alteram a formação do coágulo, permitindo o aumento de sua formação e, consequentemente, a elevação dos episódios de trombose, nos quais o fluxo de sangue é interrompido devido a um trombo.
Os principais sintomas são olhos e boca secos. A redução de lágrima pode promover irritação, vermelhidão e sensação de areia nos olhos. Dependendo do grau de ressecamento, pode haver lesões na córnea, o que deve ser acompanhado em conjunto com o oftalmologista.
A redução da saliva pode aumentar o risco de cáries, inflamação da gengiva, infecções por fungos e dificuldade para engolir alimentos secos. Pode haver ressecamento nasal, vaginal e da pele.
Um outro achado comum são as inflamações de repetição das parótidas (chamadas de parotidite recorrente). Quando isso acontece, há o aumento destas glândulas que é percebido como uma nodulação próxima ao pescoço.
De forma menos comum, pode haver acometimentos não glandulares, ocorrendo quadros de dor e edema articular, de inflamação dos nervos periféricos, encéfalo ou medula espinhal, pulmonar, renal, pele e de pequenos vasos (vasculites).
O tratamento é feito com anticoagulação plena inicialmente com anticoagulante subcutâneo e, após, com inibidores da vitamina K. Em caso de trombos arteriais, associa-se antiagregantes plaquetários.
Durante a gestação, as pacientes com tromboses prévias e diagnóstico de SAF devem receber anticoagulação, desde o início da gestação até certo período após o término.
Quando os anticorpos antifosfolipides são detectados em mulheres que nunca tiveram eventos trombóticos ou abortos, deve-se decidir caso-a-caso, de acordo com os fatores de risco e a necessidade de anticoagulação, seja ela plena ou para prevenção.
O anticoagulante lúpico, a anticardiolipina e anti- beta2 glicoproteína 1.
Algumas medidas são:
A SAF catastrófica é quando ocorrem diversas tromboses em diferentes locais do corpo em um período curto de tempo.
Deve ser tratada de forma precoce. Para isso, usamos sempre a anticoagulação e, em alguns quadros, utilizamos corticosteróides, imunoglobulina venosa humana e plasmaferese.
Reumatologista • CRM: 162.514
A Dra. Juliana Silvatti é formada em medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Decidiu que se tornaria médica, com a missão de ajudar as pessoas e fazer a diferença diariamente na vida delas, promovendo saúde, bem-estar e qualidade de vida dentro das possibilidades da realidade de cada paciente.
Fez residência em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP – EPM). Possui Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Reumatologia.
Alameda Lorena 131, 4°andar
conjunto 41, Jardins – São Paulo, SP
(11) 98300.0281 - (11) 3885-5395
(11) 98300-0281
Telefone: (11) 98300.0281
(11) 3885-5395
E-mail: drajulianasilvatti@gmail.com
Jardins
Alameda Lorena 131, 4°andar, conjunto 41, Jardins – São Paulo, SP
Responsável Técnico: Dra. Juliana Silvatti • CRM-SP: 162.514