Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença com as seguintes características:

  1. Autoimune: quando o sistema imunológico produz anticorpos que atacam as nossas próprias células saudáveis;
  2. Inflamatória: esses autoanticorpos produzidos pelo sistema imunológico, desencadeiam uma resposta inflamatória;
  3. Multissistêmica: pode acometer diversos órgãos;
    Manifesta em períodos de atividade: quando há manifestações clínicas da doença intercalados com períodos de remissão, quando não há manifestações da doença.

Assista o vídeo explicativo clicando aqui.

Mais informações

Qualquer pessoa de qualquer idade pode ser acometida pela doença, mas é mais comum em mulheres entre 20 e 45 anos, sendo um pouco mais frequente em afrodescendentes. Estima-se que, no Brasil, há 65.000 pessoas vivendo com LES.

Sintomas

Os sintomas podem variar de leves a graves. Alguns deles são:

  1. Sintomas inespecíficos como febre, perda de peso e fadiga;
  2. Manifestações da pele que, geralmente, estão relacionadas à exposição solar, sendo a mais conhecida a lesão em asa de borboleta;
  3. Manifestações nos exames de sangue como anemia, queda das células brancas e queda das plaquetas;
  4. Manifestações pulmonares e cardíacas, sendo comum a inflamação da membrana que recobre o pulmão e o coração;
  5. Acometimento renal, essa manifestação é considerada grave e deve ser sempre monitorada com exames laboratoriais;
  6. Manifestações neurológicas, tanto periféricas, ou seja que envolvem os nervos periféricos, quanto centrais, com envolvimento do cérebro e medula espinhal.

Tratamentos

O tratamento é individualizado de acordo com o órgão acometido e a gravidade do quadro. Para todos os pacientes que não apresentem contra-indicação, prescrevemos os antimaláricos. Além de promover melhora da atividade da doença, diminui as chances de reativação do lúpus e apresenta benefícios para quadros cutâneos e articulares.


Além disso, o medicamento melhora perfil glicêmico e lipídico, reduz fenômenos trombóticos e tem um efeito sinérgico com alguns imunossupressores. São necessárias avaliações de controle, mas, em geral, os antimaláricos são muito seguros .


Existem diversos imunossupressores que serão indicados de acordo com o perfil e a manifestação clínica de cada pessoa. Também podemos lançar mão de medicações que chamamos de imunobiológicos.


Há mudanças de estilo de vida que melhoram os resultados do tratamento. São elas:

  • Conhecer a doença, entender as medicações e porque o seu médico está prescrevendo;
  • Proteger-se do sol, pois os raios ultravioletas não causam apenas lesão na pele, eles podem desencadear atividade da doença em outros órgãos, como rins e cérebro, por exemplo, através da ativação e liberação de imunocomplexos (que são os auto anticorpos ligados a uma proteína do nosso próprio corpo e que levam a produção de inflamação);
  • Praticar atividade física e emagrecer, se estiver acima do peso. Os pacientes com LES têm uma propensão maior a sofrer AVCs e Infarto agudo do miocárdio (IAM) do que a população geral. Levar uma vida saudável retira outros fatores de risco como obesidade, diabetes e colesterol alto, e reduz a chance de ocorrência de acidente vascular encefálico e infarto agudo do miocárdio.

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