A osteoartrite ou osteoartrose é conhecida como o “desgaste” das articulações, mas hoje sabemos que a doença envolve toda a articulação incluindo cartilagem, ligamentos e ossos. É uma doença que acomete pessoas de meia idade e idosos.
Na osteoartrite, há a perda da cartilagem que é o tecido que recobre os ossos. Essa perda leva a alterações no osso, que se torna geralmente maior (“hipertrofiam”), prejuízo nos tendões e ligamentos e permite graus variados de inflamação na articulação através da inflamação de uma membrana que recobre as articulações chamada sinóvia.
Os sintomas da osteoartrite são dor e rigidez articular, edema formando nódulos, principalmente, nas mãos, ruído ao movimentar as articulações (crepitações) e perda da função articular, ou seja, dificuldade de realizar movimentos como sentar e levantar, subir escadas ou pegar objetos.
O tratamento tem o seguinte objetivo: melhorar a dor e a função. Até o momento, não há nenhuma medicação que faça com que essa cartilagem seja reposta. Como opções não medicamentosas, recomenda-se a perda de peso para pessoas com sobrepeso ou obesidade, a prática de atividade física, uma vez que permite ganho de força, diminui a chance de disfunção da articulação e reduz a dor, além da utilização de auxiliares de marcha, como bengalas, órteses, joelheiras, que podem trazer conforto, melhorar função e reduzir a sobrecarga articular.
A fisioterapia e a terapia ocupacional são fundamentais em muitos casos.
Já no tratamento medicamentoso, há algumas medicações tópicas, como anti-inflamatórios em gel. As medicações orais, como os analgésicos simples ou mesmo os opióides, são utilizadas para o alívio da dor quando necessário..
Outra opção interessante são as infiltrações com corticoide ou viscossuplementação que podem gerar um alívio temporário, porém esse período pode ser fundamental para a reabilitação.
Por último, devemos discutir a abordagem cirúrgica. A indicação será baseada no quadro clínico e devemos discutir em conjunto com o ortopedista e de forma compartilhada com o paciente o momento de lançar mão dessa alternativa.
Não há restrições para a recomendação de atividade física. A escolha deve ser feita de acordo com a preferência do paciente. Há estudos corroborando caminhadas, bicicletas e exercícios resistivos. Mesmo pacientes com dor causada pela artrose devem praticá-los, uma vez que há demonstração de melhora deste sintoma.
Para isso, podemos adotar algumas medidas como: cadeiras com suporte adequado para costas, ajuste da posição no momento de dormir, ajuste de alguns móveis, como, por exemplo, elevar o assento da privada e elevar a cama. Além disso, é importante evitar movimentos de repetição e utilizar alguns adaptadores, como calçadeiras e alargadores de cabo de talheres.
Os principais fatores de risco são: idade avançada, histórico familiar, obesidade, trauma ou lesão articular prévia, uso repetitivo (overuse), deformidade das articulações, como assimetria de membros e joelhos arqueados ou para dentro.
Reumatologista • CRM: 162.514
A Dra. Juliana Silvatti é formada em medicina pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP). Decidiu que se tornaria médica, com a missão de ajudar as pessoas e fazer a diferença diariamente na vida delas, promovendo saúde, bem-estar e qualidade de vida dentro das possibilidades da realidade de cada paciente.
Fez residência em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP – EPM). Possui Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Reumatologia.
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